“Quando você percebe sua iluminação, todas as suas outras vidas começam a perceber a delas também"
No post de hoje trago para vocês um desenho simples que fiz para representar uma de minhas vidas - e a história por trás desse desenho.
Fiz este desenho representando uma visão de uma vida que tive na Índia. Sinto que tive muitas vidas na Índia. Essa garota é uma personagem que eu aprecio. E a pureza com que ela se comunicou comigo não consigo descrever em palavras.
Ela disse que naquela vida tudo o que ela queria era ser livre, colher flores, caminhar pelos campos verdes. Não ser esposa, não ser filha. Também não viveu muito da vida, ela morreu muito cedo.
Associo essa garota à visão que tive há alguns anos, quando ouvia a interpretação de Krishna Das de "Om Namah Shivaya". Eu ouvia esse Mantra todos os dias indo para o trabalho, no ônibus, sentindo o vento no rosto. Os tambores sempre me levavam a uma profunda viagem interior, e às vezes me aparecia essa visão de uma senhora de longos cabelos negros. Ela estava dançando ao redor do fogo, ao som dos tambores. Todos ao seu redor cantavam, batiam palmas, dançavam, riam. Não me lembro dos rostos. Mas eu me lembro da sensação.
Os Shiva Jattas (dreadlocks) não estavam naquela primeira visão, mas em 2020 depois de ouvir uma canalização de Tobias fiz um pequeno desenho chamado “Menina asiática usando Shiva Jattas” e mais tarde tudo se encaixou: minhas visões enquanto ouvia o mantra em 2018, meu desenho de 2020 e depois esse desenho aqui que fiz em 2021. É uma história linda e está completamente integrada.
Embora seja um desenho simples, cada parte dele tem um significado.
A grama verde e o céu azul representam silêncio, espaço e serenidade. As flores representam simplicidade e florescimento. O sol representa minha luz iluminando aquela vida. Os olhos fechados representam render-se e receber a luz. De alguma forma, também sinto que ela está me oferecendo aquelas flores.
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