Como seres humanos, temos uma tendência a nos identificarmos com a ansiedade, através de pensamentos como: “Eu tenho ansiedade” ou “Minha ansiedade”.
A ansiedade não é “minha”. Ela não pertence à alguém, ela é apenas um conglomerado de pensamentos da Consciência de Massa. Pensamentos distorcidos; pensamentos de milhões de anos; pensamentos cheios de culpa, medo, vergonha e falta de dignidade.
Pensamentos e emoções que estão sempre disponíveis para quem quiser sintonizar com eles e assumi-los como seus.
A ansiedade é o cúmulo da falta de confiança em nós mesmos. Sentimos ansiedade quando não sabemos o que acontecerá no futuro, não temos certeza do que pode acontecer e escolhemos não confiar que serão as situações mais apropriadas para nós, escolhemos sentir medo de que tudo dê errado e de que o pior aconteça.
Fazendo isso, esquecemos também que somos nós mesmos os criadores da nossa realidade, e nos colocamos no papel de vítima dos fatores externos: “se tal coisa acontecer/não acontecer estou perdido!”
Ou até mesmo, vítima das próprias escolhas “Não consigo me livrar da ansiedade, então vai dar tudo errado”.
Percebemos a ansiedade como um aperto no peito, peito pesado, estamos fechados para nossas energias. Essa sensação pode estender-se para a boca do estômago e também para a garganta, provocando uma sensação de asfixia, dificultando a respiração e o retorno ao equilíbrio.
Estamos passando pelo tempo de maiores mudanças a nível planetário, e isso afeta, de uma forma ou de outra, a vida de cada ser humano no planeta.
Tudo está passando por mudanças tão rápidas que fica difícil prever o que vai acontecer, as coisas estão saindo do controle. E ansiedade tem tudo a ver com controle, com a necessidade de ter uma garantia, de saber exatamente como as coisas vão se desenrolar e saber o que devemos fazer para chegar ou evitar um determinado resultado, seja como sociedade ou individualmente.
A ansiedade está presente mais do que nunca na vida humana neste momento. E é por isso que ela é tão sedutora, ela é o assunto do momento, é a escolha sendo feita consciente ou inconscientemente por bilhões de pessoas. É o que pulsa na consciência de massa.
E quando nos deixamos ser sugados para dentro dessa nuvem pegajosa de pensamentos antigos e cheios de energia estagnada, passamos a identificar-nos com eles:
“Isso é meu, deve ser meu, deve ser algo que fiz de errado, ou algo que estou fazendo errado, deve haver algo que eu possa consertar em mim”,
Aquela sensação em nosso peito segue nos dizendo:
“Algo não está bem comigo”.
Mas a verdade é que tudo está bem, tudo está absolutamente, completamente, fantasticamente bem!
A sensação em nosso peito é apenas um reflexo físico do que está passando em nossa mente, e desaparecerá quando nos dermos conta de que não há nada de errado em nós, não há nada de errado em sentir a ansiedade, é praticamente inevitável percebê-la no ar, mas podemos escolher ficar com ela ou não.
Podemos escolher ser conscientes de que existe ansiedade no planeta agora e ser conscientes de que não nos pertence.
Na verdade, não pertence a ninguém. Não existe “a ansiedade do mundo” e “a minha ansiedade”, elas são a mesma coisa: um conjunto de pensamentos distorcidos.
E nós temos a escolha de possuí-los ou deixá-los ir.
Quando eu tomo uma respiração profunda e sinto dentro do meu Ser, da Minha Verdade, não há ansiedade. Há somente Eu.
Isso é meu, é o meu tesouro.
A Minha Verdade é o meu tesouro.
É única, é bela, é incomensurável.
Não há ansiedade na nossa Verdade, não há nada além de Nós mesmos.
É o mais seguro dos espaços, e está sempre disponível para nós.
É a partir desse espaço que criamos a nossa realidade.
É a partir desse espaço que existe dentro de cada um de nós que nos despimos de tudo o que não é nosso.
Nos despimos de toda a ansiedade e medo.
E em contato com a nossa essência é evidente o que realmente é nosso e o que não é.
Em contato com a nossa essência, vamos além da ansiedade.
Primeiramente essa fonte de letra fica muito agradável a leitura. Agradeço por compartilhar essa mensagem 🙂☺️