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Era uma vez o homem

  • Foto do escritor: Liah'ah
    Liah'ah
  • 3 de jun.
  • 2 min de leitura

Era uma vez o homem.


Ele era infeliz mas não sabia o porquê.


Até que um dia percebeu que podia parar de seguir um pensamento coletivo e começar a ter suas próprias ideias e até mesmo suas próprias vontades.


Ele deixou de obedecer ordens e começou a pensar.


Pensar o levou longe.


O fez questionar tudo.


Foi então que ele descobriu o sentir.


Sentir era muito diferente de pensar.


Sentir era assustador. Era lindo, era livre.


Sentir era deixar de só pensar.


Mas pensar o havia trazido até aqui.


Logicamente era perigoso deixar de pensar, mas o coração falava outra coisa, ele dizia pra deixar fluir.


O homem havia se tornado um estudioso.


De servo ignorante à revolucionário intelectual chegou como num salto quântico.


Como estudioso descobriu coisas sobre a energia.


Descobriu que a energia em toda a criação provinha de uma mesma fonte, mas era tão misteriosa essa fonte, como Nikola Tesla um dia havia dito.


"Nenhum avanço daí" , ele pensava.


Mas para ver o verdadeiro avanço bastava seguir o fluxo natural que rege a vida e permitir-se sentir.


Enquanto negava-se a isso, debatia-se em si mesmo noite e dia.


Até que um dia o homem adoeceu e necessitou de remédios fortes para sua dor.


O efeito colateral dos remédios foi o que salvou a vida do Homem.


Ele estava muito sonolento, e entre o sono e a realidade um clarão iluminou sua imaginação.


A visão de uma paisagem maravilhosa.


E logo em seguida visões do espaço sideral.


E depois pequenas formigas caminhando para seu formigueiro.


Tudo parecia interligado por um fio cósmico.


E as visões que passavam em seu sonho, pareciam vir de dentro dele mesmo.


“A Energia é só comunicação, meu amigo Homem...


Desde a menor das formigas, até a maior das estrelas…”


Liah'ah


 
 
 

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