- Liah'ah
- 15 de set. de 2023
- 2 min de leitura
“Quando você percebe sua iluminação, todas as suas outras vidas começam a perceber a delas também"
No post de hoje trago para vocês um desenho simples que fiz para representar uma de minhas vidas - e a história por trás desse desenho.

Fiz este desenho representando uma visão de uma vida que tive na Índia. Sinto que tive muitas vidas na Índia. Essa garota é uma personagem que eu aprecio. E a pureza com que ela se comunicou comigo não consigo descrever em palavras.
Ela disse que naquela vida tudo o que ela queria era ser livre, colher flores, caminhar pelos campos verdes. Não ser esposa, não ser filha. Também não viveu muito da vida, ela morreu muito cedo.
Associo essa garota à visão que tive há alguns anos, quando ouvia a interpretação de Krishna Das de "Om Namah Shivaya". Eu ouvia esse Mantra todos os dias indo para o trabalho, no ônibus, sentindo o vento no rosto. Os tambores sempre me levavam a uma profunda viagem interior, e às vezes me aparecia essa visão de uma senhora de longos cabelos negros. Ela estava dançando ao redor do fogo, ao som dos tambores. Todos ao seu redor cantavam, batiam palmas, dançavam, riam. Não me lembro dos rostos. Mas eu me lembro da sensação.
Os Shiva Jattas (dreadlocks) não estavam naquela primeira visão, mas em 2020 depois de ouvir uma canalização de Tobias fiz um pequeno desenho chamado “Menina asiática usando Shiva Jattas” e mais tarde tudo se encaixou: minhas visões enquanto ouvia o mantra em 2018, meu desenho de 2020 e depois esse desenho aqui que fiz em 2021. É uma história linda e está completamente integrada.
Embora seja um desenho simples, cada parte dele tem um significado.
A grama verde e o céu azul representam silêncio, espaço e serenidade. As flores representam simplicidade e florescimento. O sol representa minha luz iluminando aquela vida. Os olhos fechados representam render-se e receber a luz. De alguma forma, também sinto que ela está me oferecendo aquelas flores.
- Liah'ah
- 22 de fev. de 2023
- 1 min de leitura
Há magia.
Existem potenciais doces.
Existe a felicidade.
Há tanta beleza.
O sagrado é muitas vezes incompreendido.

Perfume de flores;
Saia de cores;
O vento sacudindo as folhas;
Elas dançam no chão de um lado a outro.
Ele as faz dançar e me avisa da chuva que logo vem
Ele me gela os pés desnudos e brinca com a minha saia
E faz chover em mim pétalas de flor- de cheiro doce.
De peito apertado levanto o olhar ao céu
E entre o cinza das nuvens
Laranja e dourado o Sol me resgata
Do labirinto interno dos meus pensamentos.
Me traz ao essencial - ao mais puro;
Ao Jardim Secreto onde a magia acontece;
Onde a comunicação mais linda tem espaço;
Meu Espaço
Sagrado e Real.
Repleto de beleza viva e energia em fluxo constante.
Um jardim interno que se expressa à minha volta.
Estou nele ou ele está em mim?

Estamos os dois
Em expressão multidimensional
Nas mais diferentes formas de energia e consciência.

Minha energia expressa em forma de Sol e Vento é também
Expressa em formas de luz e som
Que minha mente não compreende.
Expressa em lugares
Onde meus pés jamais chegarão.

Além do Espaço-Tempo
Num momento eterno
Eu contemplo o Jardim Secreto.
Poema por Liah'ah - setembro de 2020
Fotos de diversos artistas em Pixabay.com. Gratidão.
- Liah'ah
- 14 de dez. de 2022
- 2 min de leitura
Segundo o dicionário, sensual é um adjetivo relacionado aos sentidos e aos órgãos dos sentidos. Também pode ser relacionado ao amor carnal, à sexualidade.
Mas o conceito de sensualidade que eu uso vai além dessas definições.
Eu uso a palavra "sensualidade" para me referir aos Sentidos da Alma.
Os Sentidos da Alma são maneiras de perceber a realidade.

A maioria das pessoas na Terra experencia a realidade através de um mesmo sentido: o Sentido de Foco.
O sentido de foco é o que alguns chamam de “Matrix” e pode chegar a se aproximar do conceito budista de “Maya” (Ilusão)
Quando percebemos a realidade através desse sentido, é como se estivessemos afastados da nossa alma, somos inconscientes de nossa grandeza e beleza.
Com a descoberta de que somos mais que um corpo humano e de que existe mais nesse mundo do que o que parece existir, o primeiro passo fora do sentido de foco está dado.
Mas a caminhada tende a ser longa, devido aos muitos anos em que a mente estava programada para perceber somente com os cinco sentidos humanos.
Geralmente, a primeira coisa que notamos no início dessa "jornada de sentir", é que esses cinco sentidos começam a ser realçados.
Passamos a perceber os cheiros mais vividamente, a comida é mais saborosa, a música se torna mais profunda, o toque é mais sensível e nossos olhos começam lentamente a ver além.
Então nos damos conta de que cada um desses sentidos humanos está conectado com os sentidos da alma.
Não é apenas nossa audição que está mais aguçada, ou o paladar mais sensível, mas sim, o corpo humano que está restabelecendo a comunicação com a alma.
E nessa comunicação entre alma e corpo, o corpo começa a perceber mais elementos, mais camadas da realidade.

Todos os Sentidos da Alma estão conectados e conforme você começa a “mergulhar” neles, você vai se tornando consciente de mais e mais sentidos.
Por exemplo: um pôr do sol à beira de um rio pode fazer sua alma dançar no Sentido da Liberdade, e ao mesmo tempo, você pode ser consciente do Sentido da Beleza, do Sentido da Unidade e do Sentido da Alegria.
Você pode sentir em muitos níveis - porque você é um ser multidimensional.
Lembre-se que os Sentidos da Alma são maneiras de perceber a realidade, e não precisam se encaixar em nomes ou definições.
No final, o que realmente importa é se entregar para a experiência de sentir.

Com amor, Liah'ah.
