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  • Liah'ah
  • 14 de set. de 2021
  • 3 min de leitura


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Esta história começou na manhã que eu escrevi o texto sobre ir além da ansiedade.


Eu escrevia com muita paixão e quando terminei o texto eu estava radiante de felicidade - o que era apenas uma página do meu diário de agosto, acabara de se transformar em um post que ajudaria outros humanos ao redor do mundo a também perceberem como a ansiedade é só energia!


Sentada na minha escrivaninha eu olhei pela janela, e como costumo fazer, tomei uma boa respiração profunda recebendo o verde das folhas do limoeiro que preenchem toda a vista. No meio de tantas folhas, se destacava o branco do botão de uma flor.


Mas não era um botão qualquer, ele apontava na minha direção.

No mesmo momento que o vi, pensei pra mim: “Ah, que lindo ele é! Imagino o momento em que se abrir, a flor vai sorrir pra mim, bem na direção da minha janela! Imagino o momento em que isso acontecer, eu vou ficar tão feliz em ver essa flor tão bela!”


Permiti essa alegria toda fluir pelo meu ser e me concentrei no meu trabalho, fui com meu notebook para a sala de casa e só voltei ao meu quarto no final da tarde.


Quando entrei no meu quarto e olhei pela janela, uma divina surpresa: a flor desabrochou!


Tão pequenina mas tão cheia de vida, cheia de amor, cheia do doce cheiro que uma flor de limoeiro tem.


O sorriso se fez em meu rosto de imediato, enquanto eu caminhava na direção do meu presente.

Ali estava ela, sorrindo pra mim, bem na direção da minha janela.


“Uau!” pensei “não é que ela floresceu bem rápido? Achei que ia demorar mais… Nossa, então quer dizer que eu estou realmente manifestando meus desejos rapidamente?”


“Bobagem…” disse outra faceta, mais cautelosa: "a flor ia florescer de qualquer jeito! É a natureza dela - quer tu tivesses desejado ou não, quer tivesses visto ou não, ia florescer"


E aí recebi o insight!


Mas não é assim com qualquer escolha?


Não seriam minhas escolhas como lindos botões de flor que vão se abrir quer eu queira quer não?


A natureza das escolhas é justamente acontecer.

E não importa o quanto o humano está perdido na ilusão, a escolha vai sempre ser real.

A escolha vai sempre ser um potencial, uma realidade que está acontecendo.

A flor floresce e a escolha acontece, mas estou presente para perceber isso?

Isso é o que determina a experiência.


No dia seguinte, quando abri a janela ao amanhecer, a flor estava ainda mais aberta e mais linda, ainda mais sorridente.


No terceiro dia ela começou a cair em pedaços, petala por petala.

E por fim seu miolo com todo o aroma doce foi ao chão.


Não me abalei de ver minha amiga se despedaçar e partir rumo a decomposição, essa é também a natureza das coisas: “Uma verdadeira criadora cria, abençoa e deixa ir!”


A deixei ir com muito amor e honra, pois sua curta estadia havia me lembrado de verdades profundas e havia presenteado-me com insights maravilhosos.


Mas olhar para onde ela estava e não vê-la me fez pensar:


“O que aconteceria se eu não tivesse olhado pela janela?”


Vamos usar o olhar pela janela como uma metáfora para a presença.


Vamos supor que eu não estivesse presente, eu estivesse tão distraída com as minhas atividades humanas que eu esquecesse completamente da abundância que está ao meu redor.


Então eu nem mesmo olho pela janela, ou então ao olhar eu apenas vejo com os olhos humanos

“uma árvore, folhas, nada de novo”


O que aconteceria? A flor deixaria de abrir-se só porque eu estou cega para ela?


A vida deixaria de fluir só porque eu não estou vendo?


Não, a vida continuaria fluindo.


A flor se abriria e cairia aos pedaços.


Os passarinhos continuariam a pousar nos galhos da árvore e a encher meu quintal com seu canto.


As nuvens continuariam a dançar pelo céu nos mais diferentes formatos e a cair ao chão em forma de chuva.


E a chuva continuaria a liberar na terra aquele aroma delicioso e único.


Mas… estou presente para receber o presente?


Estou presente para perceber o presente?



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Imagine os pássaros, a chuva, as nuvens e as flores como sendo as suas escolhas.


Elas estão acontecendo.


É só você perceber e de repente isso faz parte da sua realidade.


Simplesmente perceber, estar presente para perceber a verdade e receber o presente.


Se você estiver distraído e inconsciente, vivendo fora da presença, você não vai perceber e certamente não vai receber.


Você vai continuar dizendo que não há nada de novo e vai continuar percebendo somente falta.


Mas, se você se permitir estar presente, vai começar a ver a vida com outros olhos e vai descobrir como não há nenhum esforço na verdadeira criação. A sua natureza é criar. A sua natureza é receber. Assim como a natureza da flor é florescer.


Com amor e paixão,

Liah'ah.


 
  • Liah'ah
  • 20 de ago. de 2021
  • 3 min de leitura

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Como seres humanos, temos uma tendência a nos identificarmos com a ansiedade, através de pensamentos como: “Eu tenho ansiedade” ou “Minha ansiedade”.


A ansiedade não é “minha”. Ela não pertence à alguém, ela é apenas um conglomerado de pensamentos da Consciência de Massa. Pensamentos distorcidos; pensamentos de milhões de anos; pensamentos cheios de culpa, medo, vergonha e falta de dignidade.

Pensamentos e emoções que estão sempre disponíveis para quem quiser sintonizar com eles e assumi-los como seus.


A ansiedade é o cúmulo da falta de confiança em nós mesmos. Sentimos ansiedade quando não sabemos o que acontecerá no futuro, não temos certeza do que pode acontecer e escolhemos não confiar que serão as situações mais apropriadas para nós, escolhemos sentir medo de que tudo dê errado e de que o pior aconteça.


Fazendo isso, esquecemos também que somos nós mesmos os criadores da nossa realidade, e nos colocamos no papel de vítima dos fatores externos: “se tal coisa acontecer/não acontecer estou perdido!”


Ou até mesmo, vítima das próprias escolhas “Não consigo me livrar da ansiedade, então vai dar tudo errado”.


Percebemos a ansiedade como um aperto no peito, peito pesado, estamos fechados para nossas energias. Essa sensação pode estender-se para a boca do estômago e também para a garganta, provocando uma sensação de asfixia, dificultando a respiração e o retorno ao equilíbrio.



Estamos passando pelo tempo de maiores mudanças a nível planetário, e isso afeta, de uma forma ou de outra, a vida de cada ser humano no planeta.


Tudo está passando por mudanças tão rápidas que fica difícil prever o que vai acontecer, as coisas estão saindo do controle. E ansiedade tem tudo a ver com controle, com a necessidade de ter uma garantia, de saber exatamente como as coisas vão se desenrolar e saber o que devemos fazer para chegar ou evitar um determinado resultado, seja como sociedade ou individualmente.


A ansiedade está presente mais do que nunca na vida humana neste momento. E é por isso que ela é tão sedutora, ela é o assunto do momento, é a escolha sendo feita consciente ou inconscientemente por bilhões de pessoas. É o que pulsa na consciência de massa.


E quando nos deixamos ser sugados para dentro dessa nuvem pegajosa de pensamentos antigos e cheios de energia estagnada, passamos a identificar-nos com eles:

“Isso é meu, deve ser meu, deve ser algo que fiz de errado, ou algo que estou fazendo errado, deve haver algo que eu possa consertar em mim”,


Aquela sensação em nosso peito segue nos dizendo:


“Algo não está bem comigo”.


Mas a verdade é que tudo está bem, tudo está absolutamente, completamente, fantasticamente bem!


A sensação em nosso peito é apenas um reflexo físico do que está passando em nossa mente, e desaparecerá quando nos dermos conta de que não há nada de errado em nós, não há nada de errado em sentir a ansiedade, é praticamente inevitável percebê-la no ar, mas podemos escolher ficar com ela ou não.


Podemos escolher ser conscientes de que existe ansiedade no planeta agora e ser conscientes de que não nos pertence.


Na verdade, não pertence a ninguém. Não existe “a ansiedade do mundo” e “a minha ansiedade”, elas são a mesma coisa: um conjunto de pensamentos distorcidos.


E nós temos a escolha de possuí-los ou deixá-los ir.


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Quando eu tomo uma respiração profunda e sinto dentro do meu Ser, da Minha Verdade, não há ansiedade. Há somente Eu.


Isso é meu, é o meu tesouro.

A Minha Verdade é o meu tesouro.

É única, é bela, é incomensurável.


Não há ansiedade na nossa Verdade, não há nada além de Nós mesmos.


É o mais seguro dos espaços, e está sempre disponível para nós.


É a partir desse espaço que criamos a nossa realidade.


É a partir desse espaço que existe dentro de cada um de nós que nos despimos de tudo o que não é nosso.


Nos despimos de toda a ansiedade e medo.


E em contato com a nossa essência é evidente o que realmente é nosso e o que não é.


Em contato com a nossa essência, vamos além da ansiedade.







 
  • Liah'ah
  • 18 de ago. de 2021
  • 1 min de leitura

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A Iluminação Encarnada é uma Escolha.


Quando você escolhe a Iluminação Encarnada, significa que já está cansado das distrações que ocorrem durante o caminho do Despertar e agora está realmente pronto para receber o verdadeiro amor da sua alma e concluir a sua jornada neste planeta.


Também significa que você quer permanecer no Corpo Físico.

Muitos Mestres do passado que perceberam a sua Iluminação escolheram partir, eles não ficaram no corpo, não permaneceram na Terra.


Escolher a Iluminação Encarnada é o ato mais corajoso que um ser humano poderia fazer por si mesmo. (e também pelo planeta)


O caminho para a Iluminação é ainda mais desafiador do que o do Despertar, mas ao mesmo tempo, você está mais consciente e encontra suas próprias maneiras de experienciar esses desafios e até mesmo se divertir com eles!


Eu Estou Aqui para apoiar os humanos corajosos que escolheram concluir a Jornada da Alma nesta Terra e permanecer encarnados.


Sintam-se à vontade para compartilhar suas histórias, eu amo ouvi-las e manter um Espaço Seguro para a comunicação que ocorre além das palavras.


Com amor e paixão,

Liah'ah


 
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