- Liah'ah
- 9 de nov. de 2022
- 2 min de leitura

História 3 - "Estou Louca? E o chalé de Tobias"
O processo de integração dos aspectos pode ser uma coisa bem estranha às vezes.
Às vezes sinto alguns aspectos ao redor tentando sugar minha energia, tentando ser os atores escolhidos para atuar no teatro da vida… Quando isso acontece começo a cantar, a dançar, a fazer vozes engraçadas e agir “teatralmente”.
- Vocês acham que vocês mandam na minha vida, meus caros? - pergunto pro cansaço e preguiça que atingem meu corpo naquela manhã - pois bem, eu acho que não! - falei com a voz grossa, fazendo movimentos com as mãos como se eu fosse um pirata segurando uma espada.
O resultado dessas atuações é que no final acho isso tudo muito engraçado e acabo permitindo que as energias fluam outra vez.
Mas nesse dia do Capitão Pirata as coisas estavam muito intensas, eram tantos os aspectos ao redor que comecei a sentir um transtorno de personalidade. Não sabia quem eu era, e nem mesmo dizer “eu sou o que eu sou” fazia sentido. Nada fazia sentido.
- eu estou louca, completamente louca! - disse para mim mesma enquanto me olhava no espelho
- Não, você não está louca - me disse Tobias
- Mas eu nem sei quem eu sou! - respondi
- Você sabe sim - ele disse
- Oh, ok… eu vou fazer yoga agora, talvez isso me ajude a ficar mais presente
- Ótimo, se você quiser, pode fazer yoga nos jardins do meu chalé, pode chamar o Kuthumi também
Sendo assim, sentei no meu tapete de yoga e tomei boas respirações profundas, uma de cada vez, permitindo que o chalé de Tobias viesse até mim.
Em alguns instantes eu já podia ouvir a música tocando e os pássaros a cantar… O perfume das flores aliviava a ansiedade no meu coração e as posturas de yoga relaxavam o meu corpo. Kuthumi estava ao meu lado.
Os jardins do chalé são calmos e a essência de muitos mestres está presente nessa criação.
Se você se considera Shaumbra, provavelmente há um retrato seu num longo corredor do chalé, em conjunto com o seu verdadeiro nome.
Considerações finais: Tudo Está Bem
O que meus amigos Mestres Ascensos nunca cansam de me mostrar é que “tudo está bem” .
Nunca vou até eles pedindo respostas, e eles nunca vem até mim para ensinar.
Somos amigos, nos divertimos juntos, rimos muito, dançamos!
E eles têm paixão por me apoiar no caminho de brilhar a luz neste planeta.
Essa é a vida multidimensional, a vida divertida, a vida sensual!
Por que sofrer na singularidade?
Por que me condenar à solidão?
Por que ser orgulhosa e negar ajuda?
Não mais, meus queridos, não mais!
De agora em diante, que a integração seja o mais divertida possível!
Esta é a última história dessa semana, em breve escreverei e compartilharei mais!
Se você quer compartilhar comigo histórias parecidas, ou até mesmo compartilhar aqui no blog como escritor convidado, entre em contato!
Até breve!
Liah’ah.
- Liah'ah
- 2 de nov. de 2022
- 3 min de leitura
Esta é a segunda de uma série de histórias que estou compartilhando esta semana.

História 2: FM e as borboletas
Em maio de 2021 eu estava no processo de criação do meu website usando a plataforma wix.
Geralmente é tudo muito intuitivo e fácil por essa plataforma, mas ainda existem alguns desafios!
Ainda mais quando você é perfeccionista, e eu costumava ser. É outro aspecto que está sendo integrado, conforme percebo que não existe perfeição, exceto no Eu Sou.
Ou melhor ainda, que TUDO é perfeito como é.
Pois bem, além do perfeccionismo, eu também lutava um pouco com a tecnologia, e fazia as coisas parecerem ser mais difíceis do que realmente são.
Um dia, ao sentir a energia num nível de ineficiência assombrante, resolvi parar.
Parei e tomei uma respiração consciente. (toda mudança é precedida de pelo menos uma boa respiração consciente)
Respirando e liberando os pensamentos, escolhi que daquele momento em diante a tecnologia ia me servir, os softwares iam trabalhar ao meu favor e tudo seria fácil.
No dia seguinte, quando abri o editor de sites, observei como a energia respondeu a minha escolha: tudo foi fácil e divertido!
Eu estava procurando um novo fundo para a página inicial, e como mágica, o primeiro vídeo que a plataforma sugeriu era perfeito. Ele continha duas borboletas monarcas, laranjas, voando em câmera lenta ao redor de uma flor. Assim que cliquei sobre ele, aplicou-se ao site. Quase derramei uma lágrima de emoção ao ver aquelas borboletas dançando no “background” da minha criação.
Que simbólico, que perfeição divina!
A borboleta monarca é um símbolo Shaumbra, e este site está dedicado, inicialmente, para os Shaumbra. É um Espaço Seguro para Seres Soberanos.
Além disso, a borboleta foi o meu primeiro Pakauwah (também conhecido como totem). Um ser querido em meu coração.
Eu jamais teria encontrado algo tão perfeito se tivesse procurado! O melhor foi ter deixado isso vir até mim, sem digitar nenhuma letra na caixa de pesquisas.
A minha mente ficou questionando “com tantas coisas que podiam aparecer: oceanos, prédios… como foram aparecer justamente essas lindas borboletas laranjas?”
Pois deixem-me continuar a história.
Uma bela tarde liguei meu computador e abri o editor de textos para escrever um pouco no meu diário. Assim que abri o editor percebi que meu computador estava todo empoeirado. Peguei um pano e passei-o na tela e no teclado, removendo todo o pó.
Nesse momento olhei pela janela e o lindo dia lá fora me chamou a atenção, então caminhei até o quintal para admirar um pouco as árvores e aproveitar o sol. Eis que uma borboleta surge, preta, bem pequena, voou perto de mim, pousou na árvore ao meu lado, voou, voltou pra árvore.
- Olá, borboleta - eu disse.
Silêncio.
“Hm, tem algo interessante nessa borboleta” pensei “dizem que borboletas pretas podem simbolizar alguém que morreu e voltou para visitar…” olhei pra ela, que voava docemente “Ah! Tanto faz!”
Voltei para o meu quarto para enfim escrever no meu diário.
Quando olhei para o documento, na primeira linha estava escrito “fm,.;578”
- Ahhh, então é você que está no meu quintal! - eu disse, olhando pela janela.
Voltei ao quintal para cumprimentar a Borboleta-FM, que como de costume não respondeu nada.
É uma comunicação muito sutil.
A explicação mental é que na hora que passei o pano para tirar o pó, devo ter esbarrado nessas letras e números.
O que significa 578 para mim pouco importa, apenas senti a presença do meu amigo e isso foi suficiente para alegrar meu dia, não senti que devia ficar “interpretando sinais”.
Depois desse dia, cada vez que eu me sentei para editar o site eu convoquei a presença de FM.
- Mostre-me mais gráficos legais, gostei das borboletas que você me mostrou aquele dia - eu lhe disse numa ocasião
E assim ele achou uma linda flor que desabrocha lentamente e colocou-a bem na minha frente.

História 3 em breve!
Liah'ah
- Liah'ah
- 1 de nov. de 2022
- 3 min de leitura
Esta é a primeira de uma série de histórias que compartilharei esta semana.

Para começar a contar a primeira história, devo ressaltar que durante muitos anos eu fui uma pessoa muito mental. Sempre cautelosa, vestindo a dúvida como um escudo protetor.
Isso me privou da profundidade da vida, da beleza, do sentir.
Hoje em dia, sinto que cada vez mais integro minha mente com minha Gnost, deixo ir o controle e aceito como real aquilo que parecia apenas fantasia.
É uma escolha consciente que faço constantemente há alguns anos, e vem se tornando real com o doce desenrolar do tempo.
A primeira história que vou contar aconteceu no final de 2020.
Estávamos eu e minha mãe (querida Mestra Lucyah) tomando café da manhã na cozinha de nossa casa. Conversávamos sobre o que iríamos fazer na noite de ano novo.
Lucyah falava sobre potenciais grandiosos de celebração e abundância, "criando com amplas pinceladas", como ela gosta de dizer - gerando em mim um tremendo desconforto.
A resistência à receber pressionava meu peito e garganta, meus ombros e minhas costas. Todo meu corpo estava envolvido no escudo de dúvida. Conforme ela falava, eu podia sentir meu rosto se fechando numa expressão de profunda tristeza e frustração, como se os potenciais que ela estivesse sugerindo fossem sonhos impossíveis.
- O que você acha? - perguntou Lucyah, animada, com os olhos brilhando de alegria
- É… legal - murmurei, sem tirar os olhos da caneca vazia à minha frente
- Não! - ela me repreendeu - Você não age mais dessa maneira, se lembra?
Isso me fez perceber o que tinha acontecido. Eu estava consciente do aspecto, e ainda assim estava deixando ele agir por mim.
- Sim, você tem razão - eu disse, ainda em voz baixa - eu preciso ficar um tempo sozinha
Sendo assim, saí da cozinha e fui até meu quarto.
Me deitei em minha cama, pousei a cabeça no travesseiro gentilmente, olhando para o brilho do sol que entrava pela janela. Comecei a respirar profundamente, dissolvendo o escudo protetor cheio de medos e traumas passados. Respirei escolhendo o meu espaço seguro.
Então lembrei-me que recentemente Adamus havia comunicado que existia uma parte do Conselho Carmesim “botando a mesa” para os Shaumbra, e que apenas deveríamos “servir-nos com a comida”. No sentido de que existiam seres não-físicos dispostos a apoiar-nos.
“Hmm… eu poderia chamar essa gente.” pensei “ Eles estão aí pra isso, não é mesmo? Se não vierem pelo menos eu tentei, não tenho nada a perder”
Resolvi chamar Kuthumi, Kuthumi sempre vem!
Kuthumi vem antes mesmo de ser chamado… Kuthumi é um metido!
Ou como ele diria: um amigo fiel.
Pedi a Kuthumi que falasse com esse tal pessoal que estava nesse tal conselho… que chamasse todo mundo mesmo!
Em questão de segundos meu quarto estava cheio de gente que eu nunca tinha visto na vida. Obviamente vi Saint Germain e FM, rostos conhecidos, mas havia muito mais além deles.
Kuthumi direcionou-se a mim:
- Diga-nos, como podemos te ajudar?
Nesse momento enfiei a cara no travesseiro. “O que eu digo agora?!” perguntei a mim mesma. “Eu realmente não esperava que eles viessem!”
Eu estava sem reação. Acabei por dar-me conta de que eu mesma podia resolver a minha questão sozinha, não precisava de tanta gente para um problema tão pequeno.
Quer dizer, antes a situação estava me esmagando, mas agora não parecia mais um problema.
É o que acontece quando me vejo diante da minha grandeza, da minha natureza de ser multidimensional e mágico, todos os “problemas” humanos parecem uma piada. Fiquei com vontade de rir da minha cara.
- Bem - respondi - acho que posso resolver isso por minha conta, só a presença de vocês já ajudou o suficiente, obrigada por virem, podem ir agora…. Menos o Kuthumi
Eu disse isso e todos foram embora, menos o Kuthumi.
Passei o resto da manhã com um sorriso bobo na cara, como se aquela velha carrancuda que eu estava fingindo ser, tivesse sido surpreendida com a Magia - que é o que realmente sou. Essa experiência facilitou muito a minha abertura para os potenciais que pareciam sonhos.
Lembrem-se, queridos Mestres, vocês não estão sozinhos!
Há sempre ajuda, em muitos reinos!
E todos os reinos estão a uma respiração de distância.
A próxima história será postada amanhã! :D
Liah'ah
